CONTRIBUIÇÃO DO XAMANISMO NA SAÚDE HUMANA E ANIMAL ATRAVÉS DAS PLANTAS MEDICINAIS
Joice Gama de Sena 1,2
- Instituto Inatekie. Formação em Etnomedicina e Xamanismo. São Bernardo do Campo. São Paulo. Trabalho de Conclusão de Curso. Turma 2023.
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RESUMO: O presente artigo é uma revisão bibliográfica que visa definir o xamanismo, o xamã e a relação que as práticas tradicionais empregadas nessas comunidades tradicionais, influenciam na saúde humana e animal hoje em dia. Segundo as práticas tradicionais, existem fatores não mecânicos que influenciam na saúde humana, ou seja, existem crenças limitantes que contribuem para o estado de doença do indivíduo. Observou-se nesse artigo que o xamã entra com o papel do médico nessas comunidades tradicionais, a modo de promover a cura através de rituais que não são de origem religiosa. De modo geral, o conceito de saúde e doença tem mudado diversas vezes ao longo da história da evolução da humanidade, mas as práticas tradicionais com o uso de plantas medicinais, sendo essa um conhecimento popular, vem ganhando espaço dentro da medicina humana e veterinária mas ainda necessita de valorização do homem para com a natureza para o resgate e preservação do conhecimento popular do uso de plantas medicinais no tratamento de enfermidades em humanos e animais, promovendo a cura para ambos.
Palavras-chave: xamanismo, saúde, doença, plantas medicinais.
ABSTRACT: This article is a literature review that aims to define shamanism, shamanism and the relationship that the traditional practices employed in these traditional communities influence human and animal health today. According to traditional practices, there are non-mechanical factors that influence human health, that is, there are limiting beliefs that contribute to the individual's state of disease. It was observed in this article that the shaman plays the role of the physician in these traditional communities, in order to promote healing through rituals that are not of religious origin. In general, the concept of health and disease has changed several times throughout the history of human evolution, but traditional practices with the use of medicinal plants, which is popular knowledge, have been gaining space within human and veterinary medicine but still need to value man towards nature for the rescue and preservation of popular knowledge of the use of medicinal plants in the treatment of diseases in humans and animals, promoting healing for both.
Keywords: shamanism, health, disease, medicinal plants.
INTRODUÇÃO
A globalização do mundo, entende-se por uma união de conceitos culturais, políticos, sociais e econômicos que recebe algo novo sempre como símbolo de evolução e comparado com o termo “xamanismo”, recebe a interpretação de algo arcaico quando defini-lo dentro da área da saúde. (HELMAN, 2009). A interpretação da definição do xamanismo tem como base um antigo sistema metodológico de tratamento do ser humano como um todo, uma “Jornada da Consciência”, datando tratamentos há mais de 40 a 50 mil anos sendo o primeiro registro vindo da Sibéria (ARTESE, 2005). De uma forma geral, o xamanismo é denominado pelo mundo todo como conjunto de crenças ancestrais que abrange estados de consciência mais elevados resultando em comunicação com o invisível, ou espíritos, poder, conhecimento em saúde coletiva ou individual, equilíbrio e vitalidade (SOUZA, 2014). No Brasil, o xamanismo é conhecido como pajelança e a forma como constitui-se ao longo dos anos, chamou a atenção para a antropologia tornando um desafio tendo em vista a diversidade sociocultural no país (LANGDON, 1996).
As práticas dentro do xamanismo, necessita de uma pessoa apta a realizar a comunicação com os espíritos, ou seja, mediar a comunicação entre um mundo e outro e realizar a cura do enfermo é o Xamã, que pode ser conhecido como chefe cerimonial, pajé, curador, profeta, sacerdote, entre outros nomes (SOUZA, 2014). A palavra “xamã” tem origem da Rússia , vindo dos povos tungue (ELIADE, 1998). No século passado o nome “Xamã” era usado para designar pessoas místicas, mágico que experimenta êxtase e obtém poderes e faz viagens mágicas (LANGDON, 1996). Para Sams (1997), o xamã é um guerreiro que vence grandes obstáculos internos como a morte:
“'Um xamã é aquele indivíduo que caminhou até os portais do seu inferno pessoal e teve coragem de entrar. Um verdadeiro Xamã é aquele que enfrentou e venceu os demônios auto concebidos do medo, da insanidade, da solidão, da auto importância e dos vícios ao passar pela gama de mortes do Xamã” (Sams 1997).
Cada xamã atinge um estado de “poder” de diferentes formas, seja por meio de plantas psicoativas, tabaco, fumaça, tudo a depender da cultura (Souza, 2014). No Brasil, as práticas xamânicas, são utilizadas plantas psicotrópicas como a combinação de Mariri e Chacrona, que muitas vezes são difundidas em práticas religiosas como culto da União Vegetal e o Santo Daime (LANGDON 2012). Outra definição de xamã se da por alguém como um sacerdote que utiliza seus “poderes” não só para um bem pessoal mas social (ELIADE ET ALL 1996).
Em termos de saúde e doença, um xamã é capaz de identificar a enfermidade do seu paciente e estabelecer o tratamento e complementar com a planta adequada.
XAMANISMO E SAÚDE
As tradições xamânicas são baseadas em valores e crenças ancestrais que mesmo com a evolução da humanidade continuam presentes no dia de hoje, em diferentes partes do mundo ressaltando como as práticas de antigamente eram baseadas na sabedoria da natureza e exercidas por meios de rituais de cura e poder que favorecem o restabelecimento de vida-saúde-doença, reintegrando o enfermo ao equilíbrio e saúde (ARRIEN, 1997; KRIPPNER 1998; SCLIAR, 2007). Por pertencer à determinadas culturas, o xamanismo sempre esteve em discussões sobre magia e religião e acreditava-se que seria extinto. No entanto, ao longo dos anos, essa prática foi reconhecida como não religiosa mantendo a perspectiva sagrada dos ritos (CUNHA et al, 2020).
Compreendendo que o ser humano é formado pelo conjunto de multirrelações que estão conectadas, ou seja, um sistema vivo, as interações físicas, sociais, psicológicas, ambientais influenciam nos estados de saúde e doença (SENTÍS, 2004). Com isso, o estudo de terapias alternativas ligada a natureza, a naturologia, que surgiu em 1970 devido a uma crise biomédica e no Brasil na década de 90, foi estruturada por terapeutas não convencionais e profissionais da saúde, incentivado pela OMS (Organização Mundial da Saúde) que considerou as práticas tradicionais válidas para o cuidado humano e consequentemente um aprendizado essencial para a naturologia. (SILVA 2012).
Alguns ambientes de saúde incluíram na sua rotina de tratamento praticas integrativas como yoga, meditação, acupuntura e reiki como parte complementar do tratamento de algumas enfermidades, como no caso do Hospital Universitário da cidade de São Paulo que utiliza dessas práticas como parte do tratamento do câncer e essas práticas deram o surgimento das chamadas “Terapia Holística” (MARTYNTS et al, 2012). A função exclusiva do xamã é a cura e para chegar a tal objetivo, o mesmo nem sempre utiliza de métodos “mágicos” variando em práticas com uso medicinal de plantas, massagens, animais aliados, etc. (GADAMER, 2006).
Após alguns estudos sobre os profissionais de saúde de regiões ocidentais e indígenas, podemos concluir que um tratamento devidamente efetivo aborda quatro princípios fundamentais, sendo eles: 1) visão de mundo compartilhada 2) qualidade do profissional 3) expectativas do paciente e por fim, 4) influencia social (TORREY, 1986).
PLANTAS MEDICINAIS NO XAMANISMO
As plantas possuem um papel importante quando associadas a rituais de cura, sendo utilizadas pelos xamãs muitas vezes com o objetivo de retirar o mal para fora do corpo, fazer limpezas, algumas atuam como antiemético, anti-inflamatório, cicatrizantes, entre outras propriedades medicinais e assim prevalecem até hoje em culturas indígenas (SOUZA, 1999).
O trecho a seguir foi retirado do trabalho de Souza, 1999 que destaca o olhar indígena da nação Kurã Bakairí, sobre a utilização de plantas medicinais, vejamos:
“Segundo os Kurã Bakairí todas as plantas medicinais que forem utilizadascomo remédio devem ser colhidas na direção do crepúsculo, e para fazer com
que as mesmas nasçam deve-se cortá-las na direção do sol nascente.”
- Kadujé- serve para queimaduras e ferida "braba".
- Guanandi (resina)- para cólicas estomacais e figado.
- Sécu (Látex)- serve para dor de dente e ferida pequena tipo úlcera.
- Coepizi ( Imabatiba)-( broto da planta)- para coqueluche e tosse forte.
- Sevkle- serve como fortificante muscular.
- Ahulaiagui- usada como colírio para não errar o alvo em caçadas com flechas.
- Sipó Cá go- para aliviar as dores do corpo em geral.
- Maw- serve como sabão para tirar tinta de Urucum ( para pinturas corporais).
- Nê gramina- serve como repelente para mosquitos.
- :Apenagáro - por ter cheiro agradável é usada como defumadouro,
- afugenta espíritos ruins, além de matar piolhos e aliviar tensões
- Aquiacere - serve para combater a tuberculose.
- Tahó( - Capim navalha) — usado para combater o
- verme que causa a doença de Barriga d'água.
- Parixinanino - serve para curar pessoas que aparentam pele
- amarelada e olhos esbranquiçados.
- Cósicome - combate a diarréia.
- Tócoitabiro - serve para se fazer sabão para curar coceiras brabas.
- Pail- combate males do fígado e rins.
- Pau de índio ( Algodãozinho) - limpa o sangue removendo manchas
- brancas da pele, pano branco, limpa o fígado, além de ser um
- ativador sexual.
- Gonçalheiro - serve para fazer xampus e sabonetes.
- Marmelada — combate a queda de cabelos.
- Pau doce — ameniza a dor de queimaduras.
- Jatobá — ameniza tosses crônicas e catarro.
- Dorme -dorme - para febres causadas por resfriados, e feridas
- grandes pelo corpo.
- Lixeira( casca) - serve para catapora, reumatismo no sangue.
- Rosquinha — usado para mordida de cobra.
- Timbómirim - combate coceiras em geral e caspa.
- Imberici — usado para cicatrizar umbigo de criança recém- nascida, e
- para o câncer.
- ltagiui — ameniza dores de barriga.
- Ginchana ( Cinco folhas) - combate alergias e para limpar a pele.
- Usado como depurativo do sangue.
- Adapigo - contem hemorragias.
- Mod6ioro - combate amebas, e quando só se defeca sangue.
- Olho de boi - diminui dores nos olhos.
- Fumo de cachorro - usado para os problemas de pele.
- Pemera — usado como tônico muscular.
- Kunbarii - combate diarréias.
- Douradão - combate diarréias e cólicas.
- Chi de frade - combate febres.
- Algodiozinho ( raizes) — seca feridas pelo banho.
- CaçançA( latex) - diminui a dor de dente.
- Cajú do campo ( raiz) - desinflama dentes e gengivas.
- Velaime( raiz) - limpa o sangue.
- Douradinho - serve para limpar a urina e para males em geral dos rins.
- Pick) - limpa a urina.
- Tapéra velha - serve para as inflamações em geral.
- Fedegoso( raiz e talos) - combate dores no corpo e vermes nas fezes, bem como as febres de
- modo em geral.
- Peão roxo - combate as coceiras.
- Peão branco - cura males diversos em cachorros. No homem serve para curar coceiras e
- matar micróbios.
- Imbauva ( broto) - cura a tosse.
- Bacaiuvera - combate dores" nas cadeiras", nos rins.
- ICaiapii - serve para dor de dente.
- Gerbil° - combate inflamações. Usada como infuso além de ser passada pelo corpo com Água
- Apalagurim- usada como remédio para picadas de cobra em geral.
- Caroba ( carobinha)- serva para limpar o sangue.
É importante ressaltar que com base nas informações apresentadas até aqui, as culturas tradicionais sempre recorreram a natureza quando necessitavam buscar a cura física mas, não só o reino vegetal era utilizado mas reino animal e mineral também (PARACELSO, 1976). Sendo assim, fica claro que a utilização de plantas como forma medicamentosa é uma prática milenar, que é transmitido de geração em geração até os dias de hoje dentro das sociedades tradicionais, conhecimentos nos quais foram adquiridos observando o comportamento da natureza e dos animais (PAULA et al., 2001). Ainda, as práticas com plantas não é algo com significados universais visto que cada cultura atribui hábitos e particularidades no uso das plantas (SILVA, 2014).
USO DE PLANTAS MEDICINAIS EM ANIMAIS COMO ESTRATÉGIA DE TRATAMENTO
Como já vimos até agora, as plantas são muito utilizadas em tratamentos humanos com o objetivo de chegar a cura e são utilizadas por pajés, xamãs, comunidades religiosas entre outros. Com o estudo da biodiversidade, dentro de setor da saúde animal, as plantas também foram introduzidas na utilização farmacológica como matéria-prima na fabricação de fitoterápicos que atuam em determinados tratamentos (LAMEIRA, 2008). As plantas medicinais são aquelas que possuem ação terapêutica, ou seja, auxiliam o organismo animal ou humano a normalizar as função fisiológica alterada porém, para ser considerada medicinal, o princípio ativo precisa ser identificado e avaliado farmacologicamente (LORENZI et. al, 2002).
Vejamos a seguir alguns exemplos sobre plantas medicinais e sua ação em animais, segundo alguns estudos:
O Chá-verde possui ação contra diabetes e alguns estudos com ratos obesos comprovaram a eficácia da planta no auxílio da perda de peso (GONÇALVES et al., 2015). A Babosa possui ação cicatrizante e capaz de aumentar a proliferação celular (FREITAS et al., 2002). O capim-santo é utilizado no controle de parasitas em rebanhos leiteiros e ação contra carrapatos por meio de maceração da raiz, folhas, colmos e rizomas da planta (GUIMARÃES et al., 2011). A erva-de-gato, atualmente conhecida como catnip, é reconhecida pela ação relacionada com óleos essenciais (nepetalactona) no qual chega até o sistema nervoso central acalmando o temperamento de animais agressivos e ajudam a tratar felinos apáticos (TUCKER, 1988).
As práticas tradicionais que podem ser aplicadas na saúde animal e vem baseadas em crenças indígenas, recebe o nome de Etnoveterinária, sendo essa uma área que visa trabalhar com serviços de baixo custo, princípios ativos através de plantas medicinais, alimentos orgânicos e produtos de base naturais (CÁRCERES et al., 2004). Em alguns casos de limitação financeira, a fitoterapia se torna uma alternativa viável, mas é uma área que carece de estudos mais intensos acerca das plantas e efeitos terapêuticos para maior desenvolvimento médico refletindo também na área da Medicina Veterinária (Albuquerque, 1998). Os estudos necessitam atenção pois as plantas inseridas na área agro-ecológico e social sempre sofrem mudanças no solo devido à urbanização e destruição do habitat de plantas medicinais juntamente com outra questão que são o conhecimento de povos tradicionais, os chamados “raizeiros” que não compartilham seus conhecimentos tão fácil contribuindo para perca de espécies de plantas medicinais (Joshi et al, 2000).
A busca de medicina alternativa dentro da veterinária se deve ao fato de os fármacos sintéticos gerar efeitos colaterais indesejáveis e possuírem alto custo, dificultando o acesso de pessoas sem condições financeiras (Barata, 1995). Podemos ainda, apontar os benefícios não só materiais com o uso das plantas medicinais mas também os benefícios fisiológicos levando o paciente seja ele humano ou animal, a uma vida mais saudável e natural e nos dias de hoje fia claro os resultados de cura com menos agressividade quando comparados à molé
e nos dias de hoje fica claro os resultados de cura com menos agressividade quando comparados com moléculas sintéticas resgatando aos poucos e reafirmando a importância do saber das praticas milenares (tradicionais) enraizadas em nossa cultura.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A cura xamânica não está ligada apenas no corpo físico, mas também a cura de crenças limitantes e o efeito psicossomático causado no indivíduo. Com isso, fica claro que o conceito de xamanismo está ligado ao sistema sociocultural que muitas vezes é envolto em significado religioso e alguma das práticas não necessitam necessariamente de um xamã para serem realizadas, o que se confirma ao encontrar práticas dentro da medicina integrativa.
Podemos assim entender o porquê o conceito de saúde e doença sofreu alterações ao longo da história da humanidade, traçando paradigmas que levam a um conhecimento para além do corpo físico e a mente, transcendendo o Universo.
As práticas que envolvem o uso de plantas medicinais ao longo da história da humanidade, foi sendo estudadas e introduzidas na rotina de medicina integrativa e hoje é possível encontrá-las também no ramo de medicina veterinária, porém, é uma área que o estudo das plantas com animais é ainda muito escasso.
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